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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Minha Avó na Inclusão Digital


“(…) nós envelheceremos um dia, se tivermos este privilégio. Olhemos, portanto, para as pessoas idosas como nós seremos no futuro. Reconheçamos que as pessoas idosas são únicas, com necessidades e talentos e capacidades individuais e não um grupo homogêneo por causa da idade”.

                                                                          Kofi Annan, ex secretário-geral da ONU.

            Um preconceito que ainda existe para algumas pessoas leigas é como a terceira idade irá se enquadrar ao mundo tecnológico repleto de constantes mudanças. Dentro da minha casa tenho um exemplo vivo de uma mulher que eu admiro - minha avó.
Perto de completar 70 anos, ela é uma mulher totalmente moderna e antenada a tudo que novidade que o mercado oferece. Celular, Notebook, Orkut, Face, dentre outros, não é novidade pra ela.
          Porém, a dificuldade dela com alguns recursos devida a complexa evolução tecnológica torna o processo de inclusão um pouco moroso em virtude a insegurança em dominar alguns mecanismos.
         O que me fascina é vê-la usar o Skype, a web cam, escrever mesmo lento, algumas mensagens e deixar minha semana ainda mais completa com suas preocupações diárias.
Mesmo a distância que nos separa, me sinto próximo graças a tecnologia que facilita cada dia mais este processo.
       Certa vez, perguntei se ela tinha saudade do tempo em que era criança, das brincadeiras, do processo educacional, e sem hesitar ela me respondeu que de forma alguma ela sente saudades e que se pudesse escolher, optaria nascer numa época com maiores avanços tecnológicos.
        Este exemplo que tenho em casa, não é o mesmo para a maioria das pessoas da terceira idade, ainda existe uma grande resistência por parte deles e por parte dos educadores.
       Como educador de ensino a distância, vejo a necessidade de ter um nicho mais abrangente e rico em didática para este público, pois um dia, se tivermos este privilégio, chegaremos a esse nível e se não abrirmos nossos olhos e colocarmos as mãos na massa, poderemos chegar lá da mesma forma que eles estão hoje.     Alguns, com certa insegurança, outros com pequeno conhecimento e ainda certo grupo sem total acesso.

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